Os advogados de Weider, Ernani Spagnuolo e Gustavo Virgílio lamentaram o engano e disseram que o músico estava no “lugar errado, na hora errada”.
As imagens de uma câmera de vigilância de uma das lojas próximas ao local de onde o músico foi preso é que comprovaram sua inocência. Ao mesmo tempo, as imagens mostraram também que a testemunha que disse ter visto o crime se enganou ao afirmar categoricamente que era o músico que teria participado no assalto.

De acordo com o delegado Dr. Luís Mauro Sampaio, foi o depoimento veemente da testemunha que fundamentou a prisão de Weider Caixeta de Morais. O policial contou que o rapaz falou que foi o músico que teria ajudado a roubar os malotes. Depois, o rapaz o seguiu até a motocicleta e agarrou o criminoso que estava na garupa pelo pescoço.

O verdadeiro assaltante acabou fugindo com os malotes e Weider não tinha nada a ver com o crime. Na verdade, o músico seria outra vítima do criminoso que tentava roubar a moto para fugir com o dinheiro. O advogado de Weider, Ernani Spagnuolo, lamentou o engano e disse que na verdade o músico estava no “lugar errado, na hora errada”.

As imagens mostram que Weider atravessou a rua lentamente e quando subiu na moto o criminoso subiu atrás. Segundo o delegado, outras câmeras de vigilância mostraram que os verdadeiros criminosos estavam vestidos com outras roupas e eram diferentes do inocente músico que acabou levado para o Presídio Sebastião Satiro sem dever.

Comprovado o grave engano informado pela testemunha, o delegado cogitou em tomar as devidas providências contra o rapaz. “Ele deve ficar impedido de testemunhar outra vez”, afirmou. Dr. Ernani Spagnuolo informou que toda a documentação está sendo providenciada e Weider deve ganhar a liberdade o mais rápido possível.

A respeito dos verdadeiros criminosos, Dr. Luís Mauro contou que as investigações continuam. Para não comprometer o andamento do trabalho, nenhuma outra informação foi prestada.

Autor: Farley Rocha