A Polícia Militar acompanhava o caso e prendeu Edvaldo em flagrante.
Um homem de 50 anos foi preso na noite dessa quarta-feira (16), acusado de assediar sexualmente uma adolescente de apenas 12 anos. Ele chegou a marcar um programa com a menina, com a promessa de pagamento de R$ 50,00, mas a Polícia Militar estava no local do encontro marcado e acabou prendendo o acusado em flagrante.

O auxiliar de construção, Edvaldo Ferreira Barbosa, é natural do Espírito Santo. Trabalhando em uma empreiteira em Patos de Minas, ele passou a frequentar a casa da família da garota há cerca de três meses. Elogios não faltavam. “Nossa, como você tem as pernas bonitas!”, seria um dos galanteios direcionados a menina.

Esta semana, a garota teria se queixado ao auxiliar de construção das dificuldades financeiras em que a família vem passando. A menina disse que a mãe não tinha os R$ 400,00 necessários para pagar o aluguel. Edvaldo teria aproveitado esse momento para propor um programa sexual a menina. Ele teria oferecido R$ 50,00.

A menina decidiu contar o ocorrido para mãe, que acionou a Polícia Militar. A unidade comandada pelo subtenente Miguel tinha acabado de chegar quando o telefone tocou. Era o acusado marcando o local do encontro. A menina foi orientada a aceitar o convite para o programa sexual. Ela ficaria esperando em frente a uma agência bancária na rua Major Gote.


A mãe da garota estava revoltada.

A garota estava lá no horário marcado, mas não estava sozinha. A Polícia Militar acompanhava o caso e prendeu Edvaldo em flagrante. A mãe da garota estava revoltada. Ela disse que o auxiliar de construção se aproveitou das dificuldades da família para abusar sexualmente da filha.

Edvaldo nega as acusações. Na Delegacia ele disse que foi vítima de uma armação da mãe da menina. Com relação à oferta de dinheiro, o auxiliar de construção informou que ofereceu os R$ 50,00 para ajudar a família que está passando por dificuldades.

De acordo com o subtenente Miguel não há dúvidas das intenções de Edvaldo com a menina. Ele disse que o assédio vinha ocorrendo a mais tempo e que o trabalho realizado nessa noite de quarta-feira evitou que o abuso sexual contra a criança fosse consumado.

Autor: Maurício Rocha