O Tribunal do Júri voltou a se reunir na tarde desta quinta-feira (01) em Patos de Minas para julgar o réu Wesley Aquino Caixeta e sua mãe Elisonia de Aquino Caixeta. O jovem foi condenado por homicídio privilegiado pela morte do pai, o comerciante, Alair dos Santos Caixeta, ocorrida em 2013. Ele saiu livre após julgamento, já que vai cumprir a pena em regime aberto. A mãe dele foi absolvida do crime de omissão de socorro.
O crime aconteceu na Rua Cocada, no Bairro Sorriso, no dia 31 de junho de 2013. Wesley, sua mãe e o irmão, com 14 anos na época, estavam no imóvel na hora do crime. Primeiro, eles contaram uma história dizendo que alguém havia invadido o imóvel e praticado o crime. Mas depois, Wesley acabou confessando que matou o pai a facadas. Alair foi encontrado no quarto com uma faca cravada no peito.
O Ministério Público chegou a denunciá-lo por homicídio, tentativa de homicídio, corrupção de menores e a mãe dele por omissão de socorro. No entanto, o próprio Promotor de Justiça, Diego Martins Aguillar, pediu sua absolvição da tentativa de homicídio e da corrupção de menores. O acusador defendeu que Wesley havia praticado o homicídio qualificado por meio cruel e com o privilégio do relevante valor moral. Ele pediu a absolvição da mãe também.
O advogado de defesa, Vinícius Braga Ribeiro, defendeu a absolvição total pela legítima defesa de terceiros, já que o pai estaria espancando o irmão. Esta tese de absolvição não foi reconhecida pelos jurados e Wesley acabou condenado por homicídio privilegiado a uma pena de 4 anos de prisão em regime aberto, o que lhe garantiu sair pela porta da frente no Fórum. Apesar da pena branda, eles não comemoraram.
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