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De acordo com a Conselheira Lívia Vaz, a morte teria sido mesmo uma fatalidade. Ela contou que o bebê, que sofre de refluxo, chorou por volta das 2h00 desta madrugada e a mãe, uma adolescente de 16 anos que estava no mesmo quarto da filha, não acordou. A irmã levantou e cuidou do bebê.
Por volta das 7h00, a mãe quando foi lhe dar banho a encontrou sem vida no berço. Ela estava de bruços, o que leva a entender que a criança se virou quando dormia e acabou se sufocando. Muito abaladas com o ocorrido, as quatro conselheiras que foram até à entidade foram unânimes em falar que isso poderia ter acontecido em qualquer lugar.
Elas ressaltaram que a Casa das Meninas é um abrigo sério e que as irmãs sempre cuidaram das internas com o maior cuidado possível. “O cuidado é até demais”, ressaltou. As conselheiras informaram que a garotinha que possui uma irmãzinha gêmea havia sido levada para a entidade no final do ano passado por medida de proteção à mãe e às crianças.
O corpo do bebê foi levado para o Instituto Médico Legal para ser registrada a causa da morte. O laudo médico-legal ainda não foi concluído, mas a suspeita é de que a morte aconteceu mesmo por asfixia.
Autor: Farley Rocha
