Segundo a Central Exportaminas, em 2008 houve um crescimento de 6,4% no número de municípios exportadores no Estado, que passou de 250 para 266. Os destaques foram Carneirinho e Frutal, na região do Triângulo, com o início de suas exportações de álcool e açúcar, e Prudente de Morais, na região Central, com suas exportações de ferro fundido bruto.

O maior número de municípios estreantes, no entanto, foi na região Sul de Minas (seis), que se tornou, também, a região do Estado com maior número de municípios exportadores, superando, inclusive, a região Central. Mesmo assim, a região Sul de Minas viu a sua participação reduzida para 12,8% do total exportado (US$ 3 bilhões), mas manteve a 2ª colocação entre as regiões exportadoras.

A liderança continua com a região Central, cuja participação aumentou para 55,6% do total, o correspondente a US$ 13 bilhões. O destaque, no entanto, foi a terceira posição, ocupada em 2008 pela região Alto Paranaíba, que exportou US$ 1,8 bilhão, correspondente a 7,6%, registrando um aumento de 52,5% em suas exportações. O valor foi considerado significativo pelo diretor da Central Exportaminas, lembrando que foi impulsionado, principalmente, pelas exportações de ferronióbio provenientes de Araxá.

Mas, em termos percentuais, a maior variação regional foi observada nas exportações da região Centro-Oeste de Minas, com crescimento de 60,9% em apenas um ano, somando US$ 836,7 milhões. As exportações desta região foram alavancadas pelas vendas de ferro fundido bruto e, em menor medida, de barras de ferro/aço laminadas a quente.

O aspecto negativo ficou com a região do Vale do Rio Doce, que no ano passado apresentou uma redução de 8,9% em relação a 2007, somando US$ 1,5 bilhão exportado. Esta redução, em função das quedas nas vendas externas de produtos laminados de ferro ou aço dos municípios de Ipatinga e Timóteo, acarretou o seu rebaixamento para a quarta colocação no ranking das exportações regionais