![](/ckfinder/userfiles/images/nova-visita-upa-c1.jpg)
Em visita à Unidade de Pronto Atendimento, o prefeito Pedro Lucas reclamou de trincas na parede e disse que vai contratar uma perícia antes de iniciar o atendimento para a população. O engenheiro Cléber Gomes Caixeta, contratado pela Câmara Municipal para avaliar a obra reclamou da qualidade da construção e questionou o projeto. Ele disse que nunca viu uma porta de CTI dar para o estacionamento.
Paulo Medeiros Barcelos, diretor da empreiteira responsável pela obra, disse que a construção seguiu rigorosamente o que estava estabelecido no projeto elaborado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, que é padrão para todo o Estado. Segundo ele, a execução também foi acompanhada de perto por fiscais da prefeitura e do Governo Estadual. Com relação à parte estrutural, Paulo Medeiros esclareceu que a construção foi feita em cima de estrutura metálica e garantiu total segurança da obra.
Com relação às críticas feitas pelo engenheiro Cléber Gomes Caixeta, o diretor da empresa disse que não iria polemizar com quem não entende do assunto. “Quando fala que UPA tem CTI ele demonstra que não tem nenhum conhecimento à respeito do assunto”, afirmou. A empreiteira garantiu, no entanto, que as adequações necessárias serão realizadas em 20 dias.
Mesmo assim a UPA não deverá ser aberta de imediato. O vereador José Lucilo lembrou que ainda não foi feito pedido na CEMIG para ligação da energia elétrica. Segundo ele, a Unidade de Pronto Atendimento depende de um volume maior de eletricidade, o que demanda melhorias na rede. O vereador, que atua na área, disse que a CEMIG gasta seis meses para concluir o serviço.
O vereador Francisco Frechiani lembrou, no entanto, que o vice-presidente da CEMIG é aliado político do atual prefeito e poderá fazer gestões para que o serviço seja feito mais rápido.
Autor: Maurício Rocha