Para a realização do DNA, em fevereiro, foi feita a exumação do Padre que está enterrado no cemitério de Capela das Posses, zona rural de Patos de Minas. Familiares do sacerdote, Fabrício, advogados e profissionais ligados ao laboratório acompanharam todo o trabalho.
O médico legista, Arnaldo Rodrigues, foi quem coordenou a exumação. Ele fez imagens e registros conforme determina o ordenamento jurídico. Foram coletados 9 dentes e o fêmur para o exame. O material ósseo foi encaminhado para um laboratório em Belo Horizonte, onde foi realizado o exame de DNA.
Além das semelhanças físicas, Fabrício argumenta que a mãe foi quem confessou a paternidade. Ele também confia no laboratório que fez o primeiro teste. No entanto, o 3º DNA deu negativo. Com isso, o advogado de Fabrício deve pedir a contraprova. Os peritos também estão avaliando o exame para saber se ele foi realizado obedecendo todos os procedimentos.
Toda a polêmica começou após a morte do padre em agosto de 2010. A mãe de Fabrício resolveu quebrar o silêncio e contou que o padre seria seu pai. Um exame de DNA foi realizado e confirmou a paternidade. Familiares do sacerdote pediram um novo exame e, este, por sua vez, deu negativo.
O terceiro exame de DNA seria para decidir de uma vez por todas se Fabrício é ou não filho do sacerdote que deixou uma herança milionária. Caso os peritos não encontrem nenhuma irregularidade, a justiça pode permitir que seja realizada a contraprova que vai resolver se houve quebra dos votos sacerdotais e com quem vai ficar os imóveis e outros bens deixados pelo sacerdote.
A causa segue em segredo de justiça e não há uma previsão de quando será dada a sentença final.
Autor: Farley Rocha