O avanço do mosquito aeds aegypti em Patos de Minas tem deixado as autoridades de saúde preocupadas. As ações tomadas até agora, com mutirões de limpeza em toda a cidade, distribuição de prêmios, campanhas educativas e utilização do carro fumacê, não têm surtido efeito. Esta semana, o número de casos de dengue na cidade chegou a 1.623.

Com um número de casos quase 10 vezes maior que no ano passado, Patos de Minas começa a registrar também ocorrências mais graves da doença. Um homem de 50 anos, internado desde o final do mês passado no Hospital Nossa Senhora de Fátima, apresenta sintomas da forma hemorrágica da doença.

Os exames comprovaram que o paciente teve dengue. Apesar da forma hemorrágica da doença ainda não ter sido confirmada, o caso serve de alerta. O hematologista Guilherme Moreira orienta as pessoas com sintomas de dengue a procurarem o serviço médico. O uso inadequado de medicamentos pode agravar a doença.

A Secretaria Municipal de Saúde continua intensificando as ações de combate ao mosquito transmissor da dengue, mas pede o apoio da população. De acordo com Mariah Figueiredo, as caixas d’água destampadas são o maior problema. São cerca de 1800 caixas servindo de criadouro para o mosquito.

Mariah alerta também para os criadouros em casa, como vasos de planta e bebedouros de animais. Ela explica que o mosquito voa em torno de 200 metros. Se ele existe é por que o criadouro está bem próximo.