A reunião aconteceu na tarde dessa quinta-feira (10).

Uma reunião no gabinete do prefeito Pedro Lucas na tarde dessa quinta-feira (10) com a presença de secretários e diretores da Copasa terminou sem um acordo sobre a devolução do espelho d’água à Lagoa Grande. A Companhia de Saneamento quer cobrar pelo serviço. Sem dinheiro, a Prefeitura busca alternativas para resolver o problema.

Quem esperava ter de volta o principal cartão postal de Patos de Minas na virada do ano pode esquecer. Depois das inúmeras polêmicas em torno das obras para desassorear a Lagoa Grande, que provocaram atrasos e reclamações, surge um novo problema. Quem vai pagar a conta para devolver o espelho d’água à Lagoa Grande.

Técnicas da Copasa calculam que serão necessários 70 mil metros cúbicos de água para encher a Lagoa. Na reunião com o prefeito Pedro Lucas e com secretários na tarde dessa quinta-feira, a empresa deixou claro que não vai fazer o serviço de graça. O diretor de Operação Norte da Companhia, Gilson Queiroz, disse que a empresa terá custos, já que a água usada para encher a Lagoa terá que ser tratada.

A reunião não tratou de valores, mas a proposta de convênio apresentada pela Companhia não agradou o poder público. O prefeito Pedro Lucas disse que a prioridade é fechar uma parceria com a Copasa, mas destacou que o município vai buscar outras alternativas, como a perfuração de poços artesianos e até mesmo a utilização da água do Córrego do Monjolo, que segundo Pedro Lucas poderia ser transportada por queda natural.

Diante do impasse, o principal cartão postal de Patos de Minas deverá continuar recebendo apenas a água das chuvas. E mesmo se a Prefeitura conseguir chegar a um acordo com a Copasa, segundo o diretor da empresa, serão necessários pelo menos 60 dias para devolver o espelho d’água à Lagoa Grande.

Com relação às obras, o prefeito Pedro Lucas disse que o serviço está concluído. Segundo ele, o mato que está crescendo no local será combatido pela própria lâmina d´água. “Com a água chegando a 1,5m o mato morre e sobe para a superfície e poderá ser retirado”, destacou o chefe do executivo.

Autor: Maurício Rocha