Enquanto a preocupação da população se volta nesse momento para o crescimento no número de homicídios, que chegou a 27 nesse final de semana, o trânsito continua fazendo suas vítimas e com um prejuízo muito maior para a sociedade. Já são 28 mortes provocadas por acidentes de trânsito no período de janeiro a novembro, uma morte a mais do que os homicídios.
Se levar em conta os danos materiais e o grande número de feridos, o prejuízo para a sociedade é muito maior. No Hospital Regional em Patos de Minas, a maior demanda é de vítimas de acidentes de trânsito. Alguns passam meses em recuperação, outros ficam com sequelas que vão permanecer para o resto da vida.
Os motociclistas são as principais vítimas do trânsito. São eles que mais se machucam e que mais morrem. Na última tragédia no trânsito de Patos de Minas, o condutor de uma motocicleta avançou o sinal no cruzamento da rua Padre Caldeira com a Major Jerônimo e foi atingido em cheio. Ele ficou gravemente ferido e a mãe, que estava na garupa, morreu na hora.
Apesar de serem os motociclistas as principais vítimas, a violência no trânsito de Patos de Minas não poupa ninguém. Em 2013, o Patos Hoje mostrou acidentes envolvendo pedestres, ciclistas e condutores de veículos de todos os tipos. Nem mesmo as viaturas da Polícia Militar estiveram imunes aos acidentes de trânsito.
A imprudência e o desrespeito às leis de trânsito são as principais causas dos acidentes, mas algo precisa ser feito para tentar mudar as estatísticas. Este ano, a frota de veículos de Patos de Minas cresceu 15%, chegando a 82 mil automóveis e pouca coisa foi feita para melhorar as condições de tráfego da cidade.
Autor: Maurício Rocha
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