O Centro de Internação do Adolescente Autor de Ato Infracional foi construído a custa de muita pressão. O espaço destinado para o recolhimento dos infratores havia sido interditado e os adolescentes estavam sendo recolhidos de forma improvisada no Presídio Sebastião Satiro. Lideranças do município tiveram que disponibilizar recursos para a obra. Na época, a Câmara Municipal destinou R$ 300 mil para a construção.
Depois da obra pronta, o Centro de Internação ainda viveu mais uma polêmica. Quem ficaria responsável pela manutenção do local. A Secretaria de Estado de Defesa Social contratou os agentes e a unidade começou a funcionar em agosto de 2011. De lá para cá, apenas dois incidentes foram registrados, um pequeno motim dos internos e uma fuga. Hoje o que mais preocupa é a superlotação.
A direção do Centro de Internação do Adolescente Infrator enviou um comunicado ao Ministério Público informando a situação. De acordo com o promotor da infância e juventude, Paulo Henrique Delicole, no espaço destinado para abrigar 16 adolescentes já existem 24 garotos, 50% a mais do que o previsto.
Ao usar a Tribuna Livre da Câmara Municipal nessa quinta-feira (21), o promotor informou que está buscando vagas em outras unidades espalhadas pelo Estado para internar adolescentes que cometem delitos de maior gravidade. O promotor pediu o apoio das autoridades para a realização de um diagnóstico sobre a real situação de crianças e adolescentes em situação de risco em Patos de Minas.
Autor: Maurício Rocha
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