A tragédia em família aconteceu nessa segunda-feira (05) em Rio Paranaíba. Os pais do bebê teriam se embriagado durante a noite e possivelmente sufocaram a criança involuntariamente, enquanto dormiam. A criança de 25 dias ainda não tinha Certidão de Nascimento.
De acordo com informações da Polícia Militar do Rio Paranaíba, os militares foram acionados por uma equipe de enfermeiros logo pela manhã e seguiram para a Rua Prefeito Aguinaldo Nicomedes da Silva, Bairro Novo Rio, para atender a trágica ocorrência.
Segundo os militares, os pais do bebê, Eliete de Souza Silva, 24 anos, e Adimilson Almeida de Souza, 37 anos, relataram que teriam voltado do Parque de Exposições da cidade após ingerirem várias latas de cerveja e dormiram junto da criança.
Por volta de 08h00min, ao acordarem, perceberam que a criança já estava com a pele toda roxa e a temperatura corporal muito baixa. Foi então que acionaram a equipe de enfermeiros, mas não havia nada a ser feito.
A perícia técnica compareceu ao local e vai analisar as circunstâncias da morte do bebê. Embora o relato dos autores seja coincidente, há a possibilidade de que outras circunstâncias tenham contribuído para a tragédia, tendo em vista o estado de embriaguez em que se encontravam os pais.
Os policiais disseram que as hipóteses de que a criança tenha sido agredida ou estrangulada pelos próprios pais ainda não foram descartadas. O corpo da criança foi encaminhado ao IML de Patos de Minas para averiguar melhor o caso.
Os policiais que trabalharam no caso esclareceram o motivo da prisão dos pais da garota. “Diante das informações repassadas no local, tendo em vista o fato resultante da inobservância do dever objetivo de cuidado, manifestada na conduta produtora de um resultado objetivamente previsível, bem como da embriaguez voluntária confessada pelos próprios autores aos policiais, estes foram presos em flagrante delito pelo crime de homicídio culposo”, informou o Sd Xavier.
Ainda de acordo com os policiais, em consulta ao sistema informatizado, foi constatado que o pai da vítima ainda possuía um Mandado de Prisão em seu desfavor, por porte ilegal de arma. Ambos foram conduzidos para a Delegacia de Polícia Civil onde serão ouvidos pelo delegado da Comarca.
Autor:
Farley Júnio
