A conclusão aconteceu na orla da Lagoa Grande, onde várias pessoas já teriam sido picadas pelas abelhas.
O risco de um ataque de abelhas é grande e as ocorrências são frequentes em Patos de Minas e região. Para que os bombeiros possam atender os chamados de forma mais eficiente, eles passaram por um curso de captura de enxame. A conclusão aconteceu na orla da Lagoa Grande, onde várias pessoas já teriam sido picadas pelas abelhas.

Sete bombeiros participaram do curso que teve a duração de três dias. O extensionista da EMATER, Jaci Santana, foi quem ministrou as aulas. Com vários cursos e muita experiência, ele contou que técnicas especiais são utilizadas na captura de enxames. O fumegador é essencial. Com ele, joga-se fumaça na colmeia e as abelhas perdem a agressividade.

O técnico explicou que quando percebem a fumaça, as abelhas pensam que estão sob perigo, dessa forma elas se preparam para a fuga. Para não ficarem sem alimentos, elas enchem a boca de mel, ficando sem agressividade. Com isso, pode ser feita a captura sem precisar extinguir as abelhas o que é um crime ambiental.

Para aplicar a técnica, os sete bombeiros do curso foram até uma caixa d’água na orla da Lagoa Grande, onde havia um enxame de abelha europa. A área foi totalmente cercada para evitar que alguém passasse pelo local. Após serem fumegadas, bombeiros entraram na caixa d’água e, favo por favo, eles retiraram o enxame, passando para outra colmeia.

As roupas usadas também são especiais. O corpo fica totalmente coberto e evita qualquer picada. O sargento Pedro achou muito proveitoso o curso. Ele disse que recebeu conhecimentos novos que vão contribuir com o trabalho de captura de enxame. Ele fez questão de ressaltar que a captura pelos bombeiros só acontece quando as abelhas ou marimbondos trazem algum risco para a população.

O curso foi ministrado para que os bombeiros tenham uma equipe especializada na captura de enxames. Eles explicaram que um ataque de abelhas podem trazer consequências graves e pode até levar à morte. Em Patos de Minas, o Sargento Borges ressaltou que as ocorrências são frequentes. No caso desse enxame, a solicitação foi feita pela Prefeitura que já tinha recebido queixas de pessoas que foram picadas pelas abelhas.

Autor: Farley Rocha