Os golpes não param de acontecer e o criminosos agora estão se passando por advogados. Uma patense enviou para o Patos Hoje a tentativa de golpe que o pai sofreu na última semana. O criminoso se passa por um advogado de Patos de Minas dizendo que a vítima ganhou a causa judicial, mas que é preciso pagar imposto, honorário e certidões. Ao ser descoberto, ele ironiza e pede para a polícia ir em Bangu 2.
De acordo com a filha da vítima, que encaminhou os prints da conversa por meio do whatsapp, o pai possui um processo de aposentadoria. Ela contou que ele tem quase 70 anos e que sofreu 3 tentativas de golpe, do mesmo modo, em apenas um dia. Segundo ela, eles teriam solicitado dinheiro para agilizar o processo.
Os prints da conversa com o bandido mostram que ele parece conhecer bem a linguagem jurídica e o procedimento judicial. Termos próprios do mundo jurídico podem ser lidos na conversa. Ele solicita dados bancários, fala sobre isenção de impostos, pagamento para obter certidões, BACEN (Banco Central do Brasil), TJMG e uma série de outros termos próprios da justiça. Para deixar a situação mais convincente, ele chega a colocar a culpa no governo pelas cobranças. “Como sempre o governo querendo tira uma fatia do bolo.” (sic)
No entanto, nesse caso, ele se deu mal. A vítima percebeu o crime e enviou um áudio revelando a descoberta da farsa. Segundo ela, pediu para não praticar mais porque iria levar o caso à polícia. Nessa hora, o criminoso responde: “Manda vim aqui no Bangu 2 que ele acha nois. Vem aqui no presidio Bangu 2. Estamos em reunião agora para amanhã trabalhar novamente” (sic)
A Ordem dos Advogados do Brasil- OAB- vem apurando como os criminosos estão conseguindo se passar pelos procuradores e alerta a população que possui ações judiciais em andamento sobre esse tipo de golpe. A OAB pede que as pessoas desconfiem desses pedidos por meio de whatsapp, celular ou email e busquem entrar em contato com o verdadeiro advogado para ter certeza da veracidade das solicitações. A filha da vítima decidiu compartilhar o caso para alertar, principalmente as pessoas mais idosas, sobre este tipo de golpe.