Patos de Minas registrou na madrugada desta quarta-feira (28) duas tentativas de homicídio com uso de arma de fogo. A primeira aconteceu no cruzamento da Rua Carmo do Paranaíba com a avenida Arlindo Porto. A vítima foi atingida por dois disparos. A segunda aconteceu em seguida no bairro Nossa Senhora Aparecida. A vítima também foi atingida duas vezes.

De acordo com informações da Polícia Militar, o primeiro crime aconteceu por volta de 1h00. A vítima, um homem de 30 anos, foi atingido com dois disparos de arma de fogo. Policiais militares faziam patrulhamento nas proximidades quando foram abordados pela vítima que apresentava duas perfurações na coxa provenientes de disparos de arma de fogo.

Ele contou para os policiais que transitava em uma motocicleta na condição de passageiro, quando um indivíduo desconhecido tentou abordá-los com uma arma na mão. O condutor, assustado, acelerou a motocicleta e fugiu, mas o indivíduo efetuou cinco disparos, sendo que dois deles atingiram a vítima. Ela foi socorrida ao Hospital Regional onde permaneceu sob cuidados médicos. A vítima suspeita de que o autor pretendia roubar a motocicleta.

A segunda tentativa de homicídio também ocorreu com disparos de arma de fogo. Por volta de 01h50, na Rua Brito Moreira, um homem foi abordado pelo atirador que abriu fogo. A vítima acabou atingida com dois disparos quando transitava pela rua.

Os tiros acertaram a perna e, de raspão, o abdome do rapaz que foi socorrido até o Hospital Regional. Depois do crime, o autor fugiu em direção ao Rio Paranaíba e não foi localizado. A Polícia Militar continua os rastreamentos no sentido de localizar e prender os autores dos crimes. Ainda não se sabe se há ligação entre as duas tentativas de homicídio.

Os crimes com uso de arma de fogo na cidade estão preocupando as autoridades e a população. Sabendo do problema, a Polícia Militar tem trabalhado no sentido de retirar as armas que estão circulando na sociedade. Nos últimos dias, foram 8 revólveres, garruchas e pistolas recolhidas pelos policiais. Muitas das apreensões só foram possíveis porque a sociedade denunciou.

Autor: Farley Rocha