Uma adolescente de 16 anos que estava grávida de dois meses acabou morrendo.
A violência em Patos de Minas chegou ao principal cartão postal da cidade. Na madrugada desta terça-feira (02), um homem de 27 anos passou atirando na orla da Lagoa Grande atingindo quatro pessoas. Três jovens ficaram feridos e uma adolescente de 16 anos, mãe de uma criança de três, acabou morrendo. O criminoso foi identificado, mas até o momento não foi encontrado.

De acordo com informações da Polícia Militar, as quatro vítimas estavam sentadas em um banco quando o atirador se aproximou. Sem dar chances, por volta de 00h30, ele disparou. Rayane Regina da Silva Cruz, 16 anos, foi atingida com um tiro certeiro no peito e morreu no local. A tragédia foi grande. A adolescente é mãe de uma garotinha de 3 anos.

E por pouco o atirador não provocou outras três mortes. Bruno Borges, 20 anos, foi ferido no peito e no braço direito. Maxsuel Borges Marques, 18 anos, namorado de Rayane e possuidor de dezenas de passagens policiais, foi atingido no tórax e coluna cervical. Os dois conseguiram correr e foram socorridos em estado grave até o Hospital Regional por uma unidade do SAMU.

Modesto Júnio Vieira, também de 18 anos, sofreu um ferimento no braço direito. Após medicado, ele foi levado até a delegacia para prestar esclarecimentos. As vítimas contaram para os policiais quem teria sido o autor dos disparos. Ele já foi identificado, mas até o momento não foi localizado. A Polícia Militar continua as buscas no sentido de encontrar e prender o infrator.

Os policiais informaram que as vítimas estariam fazendo uso de droga quando foram surpreendidos pelo atirador. A filha de Maxsuel e Rayane estava sozinha em casa e foi entregue para os pais da jovem. Uma discussão momentos antes do crime em um bar na Rua Ceará com a Vereador João Pacheco pode ter sido o motivo dos disparos. O atirador que trabalha no comércio não queria a presença do grupo no local.

Peritos da Polícia Civil estiveram no local do crime e coletaram provas para ajudar nas investigações. O corpo de Rayane foi levado para o Instituo Médico Legal para ser registrada a causa da morte. Durante o trabalho de necropsia, ficou constatado que a adolescente não estava grávida. As informações da gravidez foram fornecidas para a Polícia Militar por amigos da vítima.

Autor: Farley Rocha