A novela envolvendo uma fazenda no município de Presidente Olegário ainda não chegou ao fim. Isso porque o advogado do homem acusado de comprar as terras ilegalmente entrou em contato com o Patos Hoje para dar a versão dele dos fatos. Segundo o Advogado, não há irregularidade nas compras da terra e seu cliente não possui nenhum processo em aberto.

No dia 21 de março, o advogado Thadeu Henrique entrou em contato com o Patos Hoje e contou que sua cliente, que possui mais de 90 anos estava sendo lesada pela sobrinha. Na oportunidade, o advogado disse que a idosa possui alguns hectares de terra em seu nome que haviam sido doados pelo seu irmão e que a filha dele teria vendido 50% dessas terras acreditando ter direito sobre elas. Quem comprou parte das terras e transformou em um chacreamento foi Brênio Pinheiro Guimarães.

Na tarde desta quarta-feira (12), o advogado Alexandre Gonçalves, que representa Brênio concedeu entrevista e disse que não existe nada que desabone seu cliente e que inclusive já houve uma decisão judicial em primeira instância a favor dele. Alexandre ainda disse que a mulher mentiu e que por isso a decisão do juiz foi favorável a seu cliente. “Ela mentiu, teve testemunhas que desmentiram ela na frente do juiz” disse ele.

O advogado ainda contou que as terras foram doadas para os irmãos por seus pais. “Foi 50% para cada um. Só que o homem começou a contrair algumas dívidas e então ele fez um acordo com a irmã de passar as terras provisoriamente para o nome dela para que seus credores não a tirassem dele” disse Alexandre que concluiu dizendo que o acordo foi firmado perante a várias testemunhas. Algum tempo depois, o homem ficou doente e então outra reunião foi marcada. “Nessa outra reunião, ele disse que, se caso acontecesse algo com ele, que a irmã deveria passar a parte dele para a filha”. Algum tempo depois, o homem veio a falecer.

Ainda segundo Alexandre, a filha dele propôs que as terras fossem vendidas e a proposta foi aceita pela mulher que posteriormente veio a desistir só que a filha já havia vendido sua parte para Brênio que logo transformou o local em uma área de chacreamento. Diante disso, a mulher entrou com uma ação na justiça de Presidente Olegário. Após a oitiva das partes e de testemunhas, o juiz julgou improcedente o pedido da idosa.

Acompanhe a entrevista na íntegra: