O crime aconteceu por volta de 2 horas da manhã. Testemunhas informaram à polícia que dois homens chegaram em uma motocicleta e começaram a jogar pedras no carro que estava com o som ligado. O dono do veículo foi tirar satisfação e acabou sendo agredido com um tapa no rosto. Em seguida, um dos acusados sacou de uma arma e atirou várias vezes acertando a perna de Guilherme Nogueira de Lima, de 22 anos, e o peito de Fernando Henrique Gaya, de 19 anos, que morreu a caminho do hospital.
Danilo se apresentou à polícia acompanhado do advogado Ernani Espagnuolo e apenas confessou que efetuou os disparos. Com relação a outras perguntas feitas pelo delegado Flávio Henrique Luciano, ele disse que vai responder apenas em juízo. A versão da defesa, no entanto, será de legítima defesa. Danilo disse que estava acompanhado da namorada, que também prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (1º), e que atirou para se defender.
O pintor de paredes contou que correu e atirou para trás para se livrar de um grupo de rapazes que corria em sua direção. Danilo disse também que era amigo de Fernando, que inclusive tinha tomado cerveja com ele mais cedo e que não tinha a intenção de matá-lo. O jovem estava no interior do salão de festa e não participava da confusão quando foi atingido pelo disparo.
O delegado de crimes contra a pessoa, Flávio Henrique Luciano, informou que vai dar continuidade as investigações e que há outras pessoas envolvidas no crime que ainda precisam ser ouvidas. O delegado não descartou a possibilidade de pedir a prisão preventiva de Danilo.
A missa de 7ª dia de Fernando será realizada nessa sexta-feira (02) na Catedral de Santo Antônio. Os familiares do jovem de apenas 19 anos vão fazer um protesto pela paz.
Autor:
Maurício Rocha
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