De acordo com a representante do CMDC, Gislene Aparecida Pereira Rodrigues de Araújo, foram doados R$324 mil este ano. O dinheiro foi dividido para 10 entidades de assistência a crianças e adolescentes cadastradas no CMDC de Patos de Minas. De acordo com Gislene, de 2001 a 2010 já foram doados mais de R$1 milhão e 200 mil ao FIA.
O promotor de justiça, Paulo Henrique Decicole, parabenizou os empresários que contribuíram com o fundo. Ele ressaltou a questão da Democracia Participativa incluída pela Constituição Federal de 1988 que prevê a contribuição de toda a sociedade na busca da solução dos problemas sociais.
O representante do Ministério Público lembrou o problema das drogas e a necessidade de se criar uma imunização nas pessoas, através de educação e conscientização, para prevenir o uso de drogas. “Enquanto tiver pessoas querendo usar vai haver alguém querendo vender. É a lei da oferta e da procura”, afirmou.
O chefe da Receita Federal de Patos de Minas, Danilo Rocha Nunes, explicou quem poderá fazer as doações para o FIA. A lei permite que as pessoas físicas doem até 6% do imposto de renda devido para o FIA. Para a pessoa jurídica, a doação ao FIA pode ser de até 1% do imposto devido. As doações devem ser feitas no ano base da contribuição. Assim para serem abatidas no imposto de 2012, as doações devem ser realizada este ano.
As doações para o Fundo da Infância e da Adolescência são abatidas no valor do imposto de renda devido. E as pessoas que quiserem contribuir com as entidades assistenciais de Patos de Minas fazendo doações para o Fundo da Infância e da Juventude devem ligar para o telefone (34) 9919 2991. Márcia Lopes é a profissional responsável pela captação dos recursos.
As 17 empresas homenageadas receberam um certificado e também um selo de contribuinte com o FIA que poderão ser usados em suas campanhas publicitárias. Paulo Henrique Delicole pediu para que mais empresas contribuam com o fundo e justificou: “A doação é importante porque é uma forma de deixar o dinheiro em Patos de Minas, contribuindo para a solução dos nossos problemas, já que a maioria do que a gente paga para Receita Federal, não volta mais para a cidade.”
Autor:
Farley Júnio
