Momento que os investigadores e delegados concluíram as prisões.

Na madrugada desta quinta-feira (12), a Polícia Civil de Patrocínio cumpriu mandados de prisão temporária de dois professores da Penitenciária Expedito de Faria Tavares. Eles são investigados por passarem celulares para detentos que cumprem pena na instituição.

Segundo informações, o Ministério Público Criminal foi atendido pelo Juiz e foi quebrado o sigilo bancário e telefônico dos acusados, detectando algumas suspeitas.

Trabalharam nas investigações o Ministério Público e a Polícia Civil que executou as investigações e realizou as prisões.

Trabalharam neste fato os delegados Dr. Caio Balerine e Moacy, com a participação dos investigadores Léo, Abel, Toninho e Rafael.

Os suspeitos em prisão temporária foram recolhidos para o complexo prisional, onde eram professores, agora nas condições de internos.

A reportagem do Patrocínio Online ouviu a posição dos advogados de defesa. Do jovem professor C.L.J. O conceituado advogado criminal Dr. Fabrício Santos (Salitrinho) por telefone disse que esta trabalhando para a revogação da prisão em Patrocínio e se não conseguir vai pedir Habeas Corpus em segunda instância.

Ouvido também pelo telefone, o advogado do professor W.B., 52 anos., Dr. Rómulo de Oliveira Rezende, disse que ainda nesta tarde estará realizando os mesmos procedimentos do colega e que assim que terminar os despachos, que são urgentes, dará mais detalhes a nossa reportagem.

Penas

Se conseguirem os advogados de defesa provarem que seus clientes apenas repassaram os celulares a pedido dos presos, vai configurar "corrupção passiva" com pena de três meses a um ano. Se não, a pena por corrupção poderá passar de 2 a 10 anos.

A ponta do Iceberg

Uma autoridade que não quis se identificar afirmou que isso pode ser apenas a "ponta do iceberg" com outros envolvidos que trabalham no complexo prisional.

Fonte: Patrocínio Online