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Com cópias dos registros da ocorrência policial e da entrada da mãe no Mini Hospital, a filha de uma doméstica procurou o Patos Hoje nessa sexta-feira (01) indignada. Flávia Estefania Caixeta teria acionado o SAMU, depois de ver a mãe aos prantos e com fortes dores abdominais, mas não teve o socorro que pretendia. A senhora de 54 anos teve que ser socorrida por uma viatura da Polícia Militar.
De acordo com Flávia, sem saber o que fazer depois da negativa, foi até a rua e parou uma viatura da Polícia Militar que, sem pensar, socorreu a mãe até o Mini Hospital. Segundo Flávia, a atendente do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência- SAMU disse que possuía uma ambulância parada no local, mas eles não poderiam prestar tal socorro.
Flávia informou que, mesmo o médico, informou que não era caso para o SAMU. Segundo ela, até os policiais que fizerem o pronto atendimento ligaram para o SAMU para que eles pudessem fazer o socorro, mas também receberam uma negativa.
Mas ela não ficou sem socorro. Levada até o Mini Hospital, a doméstica, Marieta de Castro Caixeta, apresentava fortes dores abdominais e uma pressão de 20 por 12. Ela foi medicada pelos médicos plantonistas que disseram que se ela não tivesse sido medicada, ela poderia ter tido um infarto.
Com os documentos em mãos, ela foi até a delegacia para representar contra o SAMU pelo crime de omissão de socorro. Porém, o delegado, Bruno do Carmo Garcia, informou que isso não seria possível. Por se tratar de um órgão público, ela teria que prestar uma queixa no próprio órgão ou na prefeitura.
Flávia ficou indignada com o descaso do SAMU. Ela resolveu denunciar para que isso não aconteça com outras pessoas. Ela pediu também para que o órgão explique para a população quais os casos eles podem atender. Entramos em contato com o SAMU, mas a telefonista informou que não poderia prestar tais esclarecimentos. Ela contou que os diretores do órgão só voltarão ao trabalho na segunda-feira (04).
Autor: Farley Júnio
