A União Sindical de Patos de Minas entrou com uma representação no Ministério Público questionando o contrato assinado entre a Administração Municipal e a COPASA para a prestação dos serviços de coleta e tratamento do esgoto. A entidade, que representa os trabalhadores do município, questiona dois pontos do acordo.

O primeiro equívoco do contrato segundo o coordenador da USP, Euso Silva, é com relação ao valor da indenização pago pelo sistema de esgoto já existente na cidade. Há informações de que o patrimônio foi avaliado em mais de R$ 90 milhões. A COPASA, no entanto, pagou ao município apenas R$ 9 milhões e em duas parcelas.

Outro questionamento é com relação à cobrança da Tarifa de Esgoto. Os proprietários de imóveis vão começar a pagar 40% do valor do talão de água a partir do mês de março, sem que a COPASA tenha realizado uma única obra na cidade.

Na representação feita ao Ministério Público, a União Sindical pede a suspensão da cobrança da Tarifa de Esgoto e a reavaliação do Patrimônio do Município que forma o sistema de esgoto. De acordo com Euso Silva (foto) a ação junto ao Ministério Público tem o objetivo de garantir que o município não seja lesado.