Cerca de 15 servidores da prefeitura trabalhavam no local. ( Foto: Luiz Araújo )

A retirada do mato da Lagoa Grande se transformou em um grande desafio para os funcionários da Prefeitura Municipal. A limpeza é uma condicionante imposta pela Copasa para devolver o espelho d’água ao principal cartão postal de Patos de Minas. O trabalho, no entanto, não será nada fácil.

Hoje pela manhã cerca de 15 servidores da Secretaria Municipal de Infraestrutura foram designados para retirar o mato da Lagoa Grande. Mas foram poucos os que animaram a entrar no barro. Uma canoa está sendo utilizada para fazer a limpeza nos locais onde há água. Em outros pontos, o barro dificulta o trabalho.

O Governo Federal destinou uma verba de mais de R$ 550 mil para fazer o desassoreamento da Lagoa Grande. A obra foi iniciada em maio e gerou muita polêmica. Apenas parte do dinheiro foi utilizada e, quando o serviço parecia concluído, uma nova polêmica surgiu, desta vez para encher a Lagoa e para manter o espelho d’água.

A demora para resolver o problema fez com que o mato crescesse, criando mais  um serviço para a Prefeitura. A Copasa informou que só vai começar a destinar água para a Lagoa Grande depois que o mato for retirado. A preocupação é que o excesso de mato dentro da água pode provocar o crescimento de bactérias e provoque mau cheiro.

O trabalho segue em ritmo lento e depois que a retirada do mato for concluída, a direção da Copasa informou que serão necessários mais três meses para que o espelho d’água seja formado. A previsão é de que sejam necessários 70 mil metros cúbicos de água para encher a Lagoa Grande. Por volta das 16h00, apenas os funcionários da Limpebrás, que estão limpando o entorno da lagoa, foram vistos no local.

Autor: Maurício Rocha