Algumas semanas de estiagem e a queda da umidade foram suficientes para dar início a uma prática que traz inúmeros transtornos para a população e provoca enormes prejuízos no campo. São as queimadas. Só neste fim de semana, o Corpo de Bombeiros atendeu quatro chamados e teve que se desdobrar para conter as chamas.

O caso mais grave aconteceu no município de Presidente Olegário. O fogo atingiu um canavial e se espalhou rápido. Só depois de muito trabalho que o Corpo de Bombeiros e os funcionários da fazenda conseguiram controlar as chamas. O incêndio atingiu cerca de 2 hectares da plantação.

Outras três queimadas foram registradas no perímetro urbano de Patos de Minas. No bairro Cidade Nova, um enorme terreno baldio foi tomado pelas chamas. O capim ainda verde provocou uma enorme nuvem de fumaça. Desta vez o incêndio foi controlado sem muitos transtornos.

As queimadas causam muitos males, a começar pelos problemas de saúde. Devido ao fato delas coincidirem com a época mais seca do ano, agravam as doenças respiratórias e de pele. Para o meio ambiente, seus efeitos também são desastrosos. No ar, lança gases tóxicos e cancerígenos, que contribuem para o Efeito Estufa, para o aquecimento da Terra e alteram o clima e o regime de chuvas.

Por isso o rigor contra esta prática. A queimada, sem licença do órgão ambiental, é tida como incêndio criminoso e é punida pela Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), com pena de um a quatro anos de reclusão e multa.