Para piorar a situação o trânsito foi parcialmente liberado e a poeira deixa a situação ainda mais difícil.
Os moradores e usuários da avenida Fátima Porto já não sabem mais a quem recorrer para se livrarem dos transtornos provocados pelas obras no Córrego do Monjolo. Nem a interferência do Ministério Público, estipulando prazos para a conclusão do projeto, foi capaz de resolver o problema. Para piorar a situação, o trânsito foi parcialmente liberado e a poeira deixa a situação ainda mais difícil.

As obras na avenida Fátima Porto tiveram início em setembro do ano passado. 11 meses se passaram e os transtornos continuam. A falta de planejamento é o que mais irrita os usuários da via. Eles reclamam que os responsáveis pela obra abriram muitas frentes de trabalho e não concluíram nem uma, prejudicando o trânsito.

Para quem mora ou tem empresa no local, o problema é a demora. Por causa das obras, impedindo a chegada dos clientes, muitas lojas fecharam as portas e outras se mudaram. O Ministério Público teve que intervir e estipular prazos para a conclusão da obra. Os dois primeiros trechos deveriam ser liberados em um mês.

O secretário de infraestrutura, Jair Valadão disse que o trecho entre a rua Farnese Maciel e a Cinco de Maio seria asfaltado até essa quarta-feira (17). A promessa, no entanto, não foi cumprida. Como o tráfego foi parcialmente liberado, a poeira é quase insuportável e o risco de acidentes é constante.

O Projeto para a construção das galerias de concreto no Córrego do Monjolo vai custar cerca de R$ 9 milhões. O dinheiro foi liberado pelo Governo do Estado e será suficiente para fazer apenas parte da avenida. A obra já deveria ter sido concluída, mas a empreiteira responsável pela execução pediu mais prazo.

O próprio secretário de infraestrutura, Jair Valadão, deu razão para a reclamação dos moradores. Ele disse que o trecho entre a rua Farnese Maciel e a Cinco de Maio será asfaltado ainda esta semana.

Autor: Maurício Rocha