Foi marcada para o dia 13 de Abril, às 09h, uma discussão de um problema antigo de Patos de Minas. Para retirar os mendigos da rodoviária e dar maior segurança e condições de trabalho e de uso do local, a Administração Municipal elaborou uma proposta de terceirização do Terminal Rodoviário que já foi entregue à Câmara para ser votada, porém o projeto recebeu algumas críticas e será debatido em audiência pública.


Há meses, os comerciantes e pessoas que frequentam o Terminal Rodoviário, Galpão do Produtor Rural e Orla da Lagoa Grande vêm reclamando da quantidade de moradores de rua que permanecem no lugar. Eles usam drogas, fazem sexo e trazem inúmeros transtornos. Os comerciantes afirmam que a forma como eles pedem esmolas é ameaçadora.


Diante do problema, a Administração Municipal elaborou um projeto para terceirizar a Rodoviária para uma empresa por 15 anos, podendo ser prorrogado por igual período. A proposta já foi entregue para o legislativo. Porém, alguns pontos polêmicos foram levantados e uma comissão formada pelos vereadores Dalva da Mota, Isaias Martins e Itamar André, achou melhor promover uma audiência pública para discutir e votar a projeto.


O ponto mais polêmico é o que prevê que os ônibus intermunicipais, interestaduais e internacionais só poderão pegar passageiros no Terminal Rodoviário. Em Patos de Minas, existem pontos espalhados por toda a cidade, onde os passageiros embarcam e desembarcam. Isso acontece principalmente com moradores da zona rural e de cidades vizinhas. Alguns comerciantes também são contra a terceirização.


O Conselho de Segurança Pública (CONSEP II) já até convocou Lojistas e moradores e formou uma comissão para exigir melhorias no Terminal Rodoviário, na Orla da Lagoa Grande e no Galpão do Produtor. 20 sugestões foram apresentadas à Administração Municipal para resolver o problema.


Na audiência, que irá ocorrer no dia 13-04, às 9h, vários setores da comunidade patense foram convidados e poderão apresentar suas ideias e ajudar a melhorar a Rodoviária de Patos de Minas. Ministério Público, CDL, CONSEP, Conselho Tutelar, empresas de ônibus, comerciantes do terminal, Secretaria de Ação Social, Secretaria de Planejamento, Polícia Militar, e todas as pessoas da sociedade poderão comparecer e dar sua contribuição para resolver o problema que já vem se arrastando há muito tempo.