No total foram apreendidos quatro molinetes, quatro tarrafas e cerca de 2800 metros de redes.
Uma operação da Polícia Militar de Meio Ambiente esta semana terminou com a apreensão de mais de 2.800 metros de redes e quatro tarrafões. Os equipamentos de pesca predatória estavam escondidos às margens do Rio da Prata. Os pescadores que mantinham as redes no local conseguiram fugir antes da chegada dos militares.

O Rio da Prata é protegido por medidas rigorosas do Instituto Estadual de Florestal. A pesca é proibida ao longo de todo o curso, até mesmo para pescadores amadores. Mas algumas pessoas insistem em desrespeitar a lei. O número de apreensões e prisões feitas pela Polícia Militar de Meio Ambiente é grande.

Nessa terça-feira (19), em mais um trabalho de fiscalização de rotina às margens do Rio da Prata, os policiais militares de Meio Ambiente conseguiram localizar a grande quantidade de materiais de pesca predatória. São dezenas de redes que estavam armazenadas em sacos e enterradas às margens do Rio.

No total foram apreendidos quatro molinetes, quatro tarrafas e cerca de 2800 metros de redes. O tamanho de algumas delas impressionou. Havia rede de até 70 metros de comprimento. Segundo o tenente Paiva elas eram usadas pelos pescadores para fazer arrastões no Rio Prata.

As redes, tarrafas e molinetes apreendidos serão destruídos. O tenente Paiva lembra que a Piracema termina no próximo dia 28 de fevereiro, mas que a pesca no Rio da Prata continuará sendo proibida.

Autor: Maurício Rocha