Os militares conseguiram apreender 10 redes, que juntas dariam mais de 200 metros de comprimento, três tarrafas e um motor de barco.
A pesca no Rio da Prata está totalmente proibida desde 2010, mas os pescadores insistem em frequentar o local. Na noite dessa terça-feira (11), a Polícia Militar de Meio Ambiente realizou fiscalização na região de Santa Maria e conseguiu apreender uma grande quantidade de redes e tarrafas que eram usadas para a pesca predatória.
Os pescadores usaram foguetes para anunciar a chegada da Polícia Militar de Meio Ambiente. Aqueles que estavam às margens do rio conseguiram fugir às pressas deixando diversos materiais para trás. Os militares conseguiram apreender 10 redes, que juntas dariam mais de 200 metros de comprimento, três tarrafas e um motor de barco.

De acordo com o tenente Aurélio, os pescadores estavam usando as redes para fazer arrastão no Rio da Prata, comprometendo todo o trabalho que vem sendo feito ao longo dos últimos anos no local para preservar os peixes. O rio possui características diferentes e a proibição total foi a alternativa encontrada pelas autoridades.

A Polícia Militar de Meio Ambiente vai continuar fazendo rastreamentos na tentativa de localizar os pescadores que insistem em desrespeitar a lei. Se encontrados, eles podem ser multados em cerca de R$ 30 mil. Os policiais também vão continuar patrulhando a região do Rio da Prata para combater os crimes ambientais.

Autor: Farley Rocha