Um problema que parece não ter fim. Bastou a Polícia Militar tirar a sede de uma de suas companhias do Terminal Rodoviário de Patos de Minas para os moradores de rua voltarem a tomar conta do lugar. As pessoas que trabalham no local reclamam dos problemas que eles causam diariamente, principalmente, para os passageiros.
É quase uma extorsão. A agressividade dos moradores de rua para pedir suas esmolas não deixa alternativa às pessoas mais frágeis senão entregar o dinheiro. Esse tipo de ação ocorre o dia todo e em plena luz do dia. Para comprar álcool e drogas, eles ameaçam e cometem outros delitos.
De acordo com os profissionais que trabalham no Terminal Rodoviário, quando chega a noite a situação fica ainda pior. O coordenador de um dos guichês de vendas de passagens denuncia que eles estão fazendo o que a Prefeitura nunca fez, cobrando para usar os banheiros públicos. “Eles cobram R$ 1,00 e ai de quem não pagar”, denuncia.
Na manhã dessa quinta-feira (23), os funcionários de alguns guichês tiveram dificuldades para entrar no local de trabalho. O corredor está tomado por moradores de rua que passaram a noite ali. Já se aproximava das 10h da manhã e muitos deles ainda dormiam no chão do Terminal Rodoviário.
Os passageiros que já chegam em bom número para passar as festas de fim de ano em Patos de Minas são obrigados a desviar dos corpos jogados nos corredores. A esperança de solução para o problema está na terceirização do Terminal Rodoviário. De acordo com Marcos André Alamy, secretário de planejamento, o processo está pronto para ser publicado e já existem empresas interessadas.
