A operação denominada “Avalanche” culminou com a prisão de sete homens e uma mulher.
Os policiais investigaram a quadrilha por cerca de 2 meses até chegar aos acusados. A operação denominada “Avalanche” culminou com a prisão de sete homens e uma mulher. Com as investigações, os policiais descobriram que os traficantes estavam com tanta liberdade que até implementaram um “disk drogas” em Lagoa Grande para otimizar o tráfico.

De acordo com o delegado responsável pela operação, Thales Gontijo, o chefe do esquema na cidade de Lagoa Grande era o traficante Carlos Roberto Rocha Filho, vulgo Pirapora. Ele recebia a droga de Daniel Rodrigues da Silva, vulgo Coelho, da cidade João Pinheiro, e distribuía na cidade de Lagoa Grande.

Os outros comparsas: Renata Batista de Jesus, Wender José Marques, vulgo Pequi, Jarbas Pereira Rocha, Robson Luiz Fernandes, Edgar Araújo Filho e Rogério Fonseca de Castro eram os responsáveis pela distribuição e venda na cidade. Segundo o delegado, com as investigações, eles descobriram que havia um esquema para entrega de crack e maconha no domicílio dos usuários. “Faltou eles colocarem um anúncio no catálogo da cidade”, ironizou.

De todos os acusados, só Wender e Rogério não estavam em liberdade provisória. Os outros já possuem passagens por envolvimento com drogas, furto de veículos e outros delitos. Segundo o policial, a quadrilha já operava em Lagoa Grande há cerca de 6 meses. O policial informou que agora começa a nova fase da operação que é quando irão descobrir de onde viria a droga e prender um acusado que está foragido.

Com os acusados foram apreendidos certa quantidade de crack e maconha, 4 motocicletas, sendo três delas produtos de furto e uma de estelionato, e celulares. O delegado espera que a justiça os deixem um bom tempo na cadeia para dar tranquilidade aos moradores da pacata cidade de Lagoa Grande que possui cerca de 10 mil habitantes e estavam sofrendo com vários outros delitos provocados pelo vício.

O delegado Elber Barra Cordeiro informou que os acusados ficarão presos no Presídio de Presidente Olegário onde devem aguardar a finalização do inquérito. De acordo com o delegado, será pedida a revogação da liberdade provisória e será feita a representação para a prisão preventiva, podendo os acusados ficar presos até o julgamento.

O chefe do 10º departamento da Polícia Civil elogiou o trabalho dos policiais e ressaltou que o trabalho contra o tráfico deve ser assim: “agindo na espinha dorsal dos traficantes”, informou.

Autor: Farley Júnio