A empreiteira vencedora da licitação para revitalização da avenida Fátima Porto iniciou as obras nessa quarta-feira (08). O trabalho começou pela retirada das árvores plantadas nas duas margens do Córrego do Monjolo. A construção deverá ser concluída em 300 dias e vai custar aos cofres públicos mais de R$ 9,1 milhões, além dos R$ 700 mil que foram gastos no início do ano na recuperação dos Gabiões.

A retirada das árvores chamou a atenção de quem passou pela avenida. Coqueiros que demoraram cerca de duas décadas para crescer eram arrancados em questão de segundos. Mas, eles serão replantados. Através de um acordo com o CODEMA, a Prefeitura garantiu o plantio dos coqueiros em outros pontos da cidade.

O Projeto prevê a construção de galerias de concreto armado em substituição aos gabiões. O Córrego vai ganhar um formato em “U” para aumentar a vazão da água. Um cálculo cuidadoso foi feito para garantir que o Córrego tenha capacidade de receber toda a água das chuvas. Desta forma, a obra poderá por fim às enchentes que ocorrem todos os anos.

A obra, segundo especialistas, é a única alternativa para garantir que o Córrego do Monjolo suporte a forte correnteza da época das chuvas. Os gabiões existentes no local estão sendo levados pela enxurrada. No início deste ano, o Governo do Estado liberou R$ 700 mil para recuperar a estrutura. Dinheiro jogado fora. Na primeira chuva mais forte, os gabiões desceram novamente.

O Projeto prevê a substituição dos gabiões por galerias de concreto no trecho que vai do cruzamento com a avenida Brasil até o prédio abandonado. De acordo com o secretário de planejamento, Marcos André Alamy, para fazer o serviço em toda a avenida seriam necessários R$ 30 milhões. Esses recursos estão sendo pleiteados junto ao Governo Federal.

A prefeita Béia Savassi acompanhou o início das obras. Ela lembrou que, além da economia para o município com manutenção, a obra também vai por fim ao drama de muitas famílias que sofrem com os alagamentos.