Alexandre Máximo, Coordenador do Núcleo Jurídico do UNIPAM e Norival Lima Paniago, representante da agência bancária.
Uma parceria entre o UNIPAM e o Tribunal de Justiça de Minas Gerais está possibilitando que devedores de uma agência bancária possam solucionar suas dívidas através da conciliação. Dezenas de processos que estão tramitando na justiça estadual poderão chegar ao fim com a conciliação. A intenção é reduzir o número de processos que correm na justiça.

De acordo com Alexandre Máximo, Coordenador do Núcleo Jurídico do UNIPAM, 150 processos que envolvem o Banco do Bradesco e pessoas físicas e jurídicas de Patos de Minas poderão ser resolvidos durante a conciliação. São 30 alunos trabalhando para viabilizar as negociações que acontecerão até esta quarta-feira (18).

E esta pode ser realmente a oportunidade para por fim aos processos. Os assessores jurídicos do banco estão em Patos de Minas e vieram com disposição para realmente resolver os litígios. Norival Lima Paniago, representante da agência bancária, informou que a parceria aconteceu após um acordo entre o banco e o Conselho Nacional de Justiça-CNJ. O objetivo é reduzir o número de processos na justiça envolvendo a agência.

E o representante aconselhou os devedores a buscarem a conciliação. Segundo ele, as negociações estão sendo bastante vantajosas para as pessoas que possuem algum débito com o banco. Norival comentou que não só os débitos poderão ser negociados. Quem tiver algum crédito em processo contra o Bradesco poderá também tentar a conciliação.

As conciliações estão acontecendo no Núcleo Jurídico do UNIPAM e os alunos que já resolveram alguns litígios recomendam. Márcia Mesquita e Eduardo Gonçalves, alunos do 3º período do UNIPAM, disseram que esta pode ser a maneira mais fácil e eficaz para a solução dos problemas. E ressaltaram que pode ser a mais vantajosa também.

O professor Alexandre Máximo convidou todas as partes em ações judiciais envolvendo o banco a irem até o Centro Universitário para buscarem a conciliação. Ele contou que é preciso criar a cultura da conciliação no Brasil. “Os processos judiciais são demorados e as pessoas ficam presas a eles à espera de uma solução que muitas vezes poderia surgir com um acordo”, comentou.

Autor: Farley Rocha