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O empresário patrocinense, Nenê Constantino, de 77 anos, foi indiciado por homicídio. A informação foi divulgada na tarde dessa quarta-feira pela Polícia Civil do Distrito Federal. O sócio-fundador da Gol Linhas Aéreas e da Expresso União é acusado de matar Márcio Leonardo de Souza Brito, de 27 anos. O crime aconteceu em dezembro de 2001 na cidade-satélite de Taguatinga no DF.


Segundo nota publicada pelo delegado Mabel Farias, responsável pelo caso, a motivação do crime foi a disputa por um terreno de uma garagem do empresário. Cerca de 100 pessoas ocupavam o local e Brito era representante das famílias.

De acordo com o portal de notícias “UOL”, também, foram indiciados João Alcides Miranda, 61, e Vanderlei Batista Silva, 67 - este último, vereador da cidade de Amaralina (GO). Segundo a polícia, Miranda e Silva intermediaram a contratação dos executores do crime. Todos responderão por homicídio qualificado.

O rapaz foi morto com três tiros em um barraco de Taguatinga. Na época, a polícia suspeitou de um motorista que trabalhava em um terminal rodoviário de Ceilândia, cidade vizinha a Taguatinga, contra quem o rapaz havia registrado um boletim de ocorrência por ameaça.


Outro lado
Por meio de nota, os advogados de Constantino afirmam que o cliente "repele, de forma veemente, a injusta e inverídica acusação". Os advogados afirmam que o inquérito policial não continha, como não contém, qualquer indício que possa sustentar a "absurda conclusão".

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Na foto Nenê Constatino, aparece interpelando o repórter fotográfico Alan Marques da Folha de São Paulo. Isso aconteceu quando o empresário chegava à Delegacia para depor em um inquérito sobre fraudes no Banco de Brasília, no ano passado.