Regimar ganhou o direito de corrigir o erro na certidão de nascimento e também de mudar o nome.
O momento é de comemoração para uma dona de casa de Patos de Minas. Ela foi registrada com um nome pouco convencional e o cartório acabou errando na hora de assinalar o sexo na certidão de nascimento. Regimar foi registrada como sendo do sexo masculino e viveu uma série de constrangimentos, até sair a decisão da Justiça na última semana.

O caso da dona Regimar Linhares da Silva foi mostrado em primeira mão aqui no Patos Hoje. Ela procurou o Núcleo de Práticas Jurídicas do Unipam para tentar consertar o erro na certidão de nascimento, que estava lhe trazendo inúmeros transtornos. Ao ser apresentada como sendo do sexo masculino na certidão de nascimento, a dona de casa foi proibida, inclusive de se casar, mesmo sendo mãe de seis filhos.

O caso foi levado à Justiça e ganhou repercussão nacional. Em apenas seis meses saiu o resultado. Regimar ganhou o direito de corrigir o erro na certidão de nascimento e também de mudar o nome. A partir de agora, a dona de casa passa a se chamar Regimara Linhares da Silva. A certidão de nascimento dos seis filhos também será alterada.

De acordo com o advogado e coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas do Unipam, Alexandre Máximo, o resultado foi dentro do esperado. Ele salientou a importância do Núcleo que ajuda na formação dos estudantes do curso de direito do Unipam e oferece assistência jurídica para a população.

Regimara comemorou. “Eu gritei, pulei, chorei”, salientou a dona de casa. Entusiasmada com a possibilidade de acabar com o constrangimento que a acompanhou pela vida toda, Regimara quer agora realizar a tão sonhada cerimônia do casamento.

Autor: Maurício Rocha