Enormes filas se formaram na recepção e a demora para receber autorização para visitar o paciente deixou muita gente irritada.
Um novo sistema de acesso de visitantes implantado no Hospital Regional Antônio Dias foi motivo de muita reclamação na tarde dessa terça-feira (17). Enormes filas se formaram na recepção e a demora para receber autorização para visitar o paciente deixou muita gente irritada. A direção do hospital pediu a compreensão das pessoas.

Catracas eletrônicas foram instaladas para controlar o acesso dos funcionários e dos visitantes. Antes da entrada é preciso fazer um cadastro. Como o hospital disponibilizou apenas um computador para fazer o procedimento as filas se acumularam. A dona Maria Coelho, de 81 anos, disse que ficou quase duas horas esperando para visitar a prima.

Não faltaram reclamações. A demora para fazer o cadastramento e para receber autorização para a visita era a principal queixa dos visitantes. “Vai até vencer o horário e a gente não recebe autorização para fazer a visita”, reclamaram. A dificuldade para conseguir informação com os funcionários também deixou muita gente irritada.

O Hospital Regional tem atualmente 107 pacientes internados. Cada paciente tem direito a três visitas por dia. A conta não é tão difícil, o hospital recebe uma média de 300 visitantes diariamente. Já era de se esperar que um único computador não seria suficiente para cadastrar tanta gente em apenas uma hora e meia.

Mas a direção do Hospital Regional pede a compreensão dos visitantes. A diretora geral, Maria de Fátima Braz, disse que as mudanças vão dar mais segurança para todos que frequentam o hospital. Ela lembrou que as mudanças trazem desconforto e pediu a compreensão das pessoas até que a situação seja normalizada.

Karina Branquinho, responsável pelo novo sistema de acesso, informou que as mudanças estão em fase de teste e que, as alterações que forem necessárias serão feitas para melhorar o atendimento aos visitantes.

A direção do Hospital Regional também instalou câmeras de vídeo para monitoramento interno. Os equipamentos foram colocados em pontos estratégicos para evitar conflitos e até mesmo furtos como ocorreu com a peça do tomógrafo, que reapareceu após denúncia do Patos Hoje.

Autor: Maurício Rocha