Funcionários de uma empresa de materiais de construção despejaram uma montanha de areia no meio da rua.
O uso dos espaços públicos em Patos de Minas continua acontecendo e tem trazido transtornos para a população. Além das cadeiras de bares nas calçadas, veículos são encontrados expostos em frente a comércios e até um monte de areia foi parar no meio da rua. A população pede providências.

Muitas pessoas já entraram em contato com a redação do Patos Hoje, pedindo para que seja tomada alguma providência. Os pedestres são os que mais sofrem. O Código de Postura prevê que aqueles que tiverem permissão da Prefeitura para usar as calçadas devem deixar no mínimo 1,20 metros para as pessoas transitarem. No entanto, muitas vezes nem isso está sendo respeitado.

Um dos casos que estão trazendo transtornos aos pedestres são os veículos expostos à venda. O morador, Francisco Rezende, está preocupado com os carros e motos que usam o espaço público para exposição. Até grades são usadas para elevar os veículos e fazer do espaço público uma vitrine. E nesses casos, os pedestres têm que disputar um lugar no trânsito. Cadeiras de bares é outro problema. Elas ficam nas calçadas e constrangem as pessoas que acabam tendo que transitar na rua.

E não é só isso. Os churrasquinhos nas portas de residências estão se multiplicando na cidade. No bairro Cidade Nova, funcionários de uma empresa de materiais de construção despejaram uma montanha de areia no meio da rua. Motoristas e pedestres que passam por ali têm que ir para a contramão, aumentando os riscos de acidentes, que é outro problema enfrentado pelos patenses. Enquanto isso, crianças brincam despreocupadamente na areia.

O mau uso dos espaços públicos está sendo tão frequente que os problemas não param por aí. Muitos já reclamaram de proprietários de cães que levam seus animais diariamente para defecar nas praças e ruas da cidade. Até estacionamento com cobrança na rua já foi registrado na cidade e alvo de reclamações.

A População que tem sofrido com os transtornos pede providências. Eles desejam que as irregularidades sejam fiscalizadas e os responsáveis notificados para se evitar o problema. Carlos Rezende, secretário de finanças, informou que o novo código já está em vigor, mas precisa de regulamentação. Ele contou que nesse período de transição ainda não está cobrando de forma rigorosa.

No entanto, ele informou que caso os fiscais depararem com irregularidades, eles notificam o responsável para regularizar a situação e dão um prazo. Se não for corrigido o problema, eles fazem uma autuação. O secretário disse que está estudando a lei, que possui cerca de 100 páginas, para promover as devidas regulamentações e assim cobrar de forma efetiva as determinações.

Autor: Farley Rocha