Marisa denuncia que o adolescente vem sofrendo maus tratos e chegou a ser agredido na semana passada.
A funcionária pública Marisa Pereira da Silva saiu da cidade de João Pinheiro para protestar contra a ação de agentes sócio-educativos do Centro de Internação Provisória de Patos de Minas. É lá que o filho dela está recolhido, cumprindo pena pelo crime de homicídio. Marisa denuncia que o adolescente vem sofrendo maus tratos e chegou a ser agredido na semana passada.

Marisa chamou a imprensa para denunciar o caso. Ela disse que o filho foi agredido a socos e pontapés por sete agentes sócio-educativos. As agressões teriam acontecido na noite de terça-feira (07), mas a mãe do garoto disse que só ficou sabendo no final de semana, depois de receber uma ligação do próprio filho.

Revoltada com a suposta agressão ao filho, Marisa foi para a porta do Centro de Internação Provisória tirar satisfação com os agentes sócio-educativos. Ela não recebeu permissão para entrar no local e fez muito barulho. Da rua, a mulher conversava com o filho dentro da cela. Marisa também provocava os agentes que teriam agredido o filho.

A situação foi controlada com chegada da Polícia Militar. Os agentes sócio-educativos registraram um Boletim de Ocorrência por desacato e Marisa acabou saindo do local em uma viatura da PM. Ela foi conduzida para a Delegacia da Polícia Civil para prestar esclarecimentos.

Autor: Maurício Rocha