Com o auxílio de um minucioso trabalho dos peritos, a Polícia Civil não teve dificuldades para elucidar o assassinato do comerciante Alair dos Santos Caixeta, de 42 anos. O crime aconteceu por volta de 2h da madrugada deste sábado (01) na casa da vítima, no Residencial Sorriso. Os filhos e a esposa estavam na residência, mas não conseguiam identificar o assassino e nem dar detalhes do crime.
O comerciante foi encontrado, já sem vida, no quarto de um dos filhos com uma faca cravada no peito. O garoto de 14 anos que dormia ali, disse aos policiais que ouviu o pai pedindo socorro por três vezes e que quando acordou deu de cara com o vulto de uma pessoa deixando a casa. Segundo ele, o assassino usava um capuz preto e não pôde ser identificado. Mas a história não convenceu os policiais.
As dúvidas eram muitas. Não havia sinal de arrombamento. O colchão queimado no quarto de Alair também intrigava os policiais. Como alguém pode ser assassinado dentro de uma casa pequena, sem que nenhuma das três pessoas que estavam ali presenciasse o crime? Não demorou muito para que os investigadores descobrissem a verdade.
Primeiro os peritos descobriram que a faca encontrada cravada no peito do comerciante não foi a única arma usada no crime. Ele foi assassinado com uma machadinha e os golpes de faca serviram apenas para confirmar a morte. Com tantas informações desencontradas os peritos decidiram buscar provas também nas imediações. Em um terreno ao lado, os policiais encontraram uma camiseta e uma bermuda sujas de sangue. Era a prova que faltava.
Questionados, vizinhos informaram que as roupas pertencem a Wesley dos Santos Caixeta. O jovem de 19 anos é filho do comerciante e acabou confessando o crime. Wesley disse que estava em casa tomando cerveja com a mãe quando Alair chegou embriagado e começou a brigar por causa do volume da televisão. Eles se agrediram. O filho mais novo também teria sido agredido.
Depois das agressões, Wesley teria dado a volta na casa e surpreendido o pai com golpes de machadinha. Os irmãos e a mãe presenciaram o crime. Ele foi preso na manhã deste sábado (01) e confessou o crime com riqueza de detalhes.
Autor: Maurício Rocha
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