Os bombeiros gastaram vários caminhões d'água e tiveram dificuldade para controlar as labaredas.

Os homens do Corpo de Bombeiros de Patos de Minas passaram boa parte da noite tentando controlar as chamas que consumiam uma loja de móveis localizada na avenida Piauí, próxima ao Terminal Rodoviário no bairro Lagoa Grande. O incêndio se alastrou pelo depósito e provocou uma corrida para tentar salvar as mercadorias. Mesmo assim, o prejuízo pode passar de R$ 1 milhão.

O incêndio começou por volta das 23 horas dessa quarta-feira (11). As pessoas que estavam no hotel, no andar de cima, é que perceberam a fumaça e acionaram o Corpo de Bombeiros. O socorro chegou rápido, mas as chamas já tinham se alastrado por toda a loja. Eles tiveram que usar machados para arrombar as portas e permitir que os jatos de água chegassem até os focos de incêndio.

Todos os quartos do hotel estavam ocupados. O representante comercial José Rinaldo conseguiu reunir os pertences antes de deixar o quarto. A Lara Caixeta só conseguiu pegar a blusa. Em poucos minutos, as dependências do hotel estava completamente vazias. Alguns permaneceram no local para observar o trabalho dos bombeiros. Outros fizeram questão de ajudar.

Um mutirão se formou para tentar salvar as mercadorias. Enquanto os bombeiros jogavam água de um lado, voluntários, funcionários da loja e até mesmo o proprietário se desdobravam do outro lado para amenizar o prejuízo. Muitos móveis, eletrodomésticos e colchões foram retirados dos depósitos. A rua em frente ficou tomada por mercadorias.

Mesmo assim o prejuízo foi grande. Geladeiras, armários, diversos colchões, TVs de plasma foram destruídas pelas chamas. Muitos móveis e eletrodomésticos também se perderam. A loja funcionava no ponto da avenida Piauí há cerca de 15 anos e possuía um grande estoque. O proprietário Henrique Machado calcula que o prejuízo pode passar de R$ 1 milhão.

Além disso, a estrutura do prédio pode ter sido abalada pelo fogo. O Corpo de Bombeiros deverá fazer uma vistoria minuciosa no local. Uma perícia também deverá ser feita no local para investigar as causas do incêndio.

Autor: Maurício Rocha