Patos de Minas pode enfrentar a 2ª enchente em 2022. O nível do Rio Paranaíba subiu aos 9,40 metros acima do normal e o transbordamento já atinge residências. A situação está ainda longe da registrada em janeiro, mas é preocupante. A previsão do tempo é de mais chuva nos próximos dias. O Corpo de Bombeiros intensificou nesta terça-feira (08) o monitoramento do Rio Paranaíba e do Córrego do Monjolo.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, desde final do ano de 2021, quando as chuvas se intensificaram na região, o 12º Batalhão de Bombeiros Militar, com sede em Patos de Minas, tem realizado monitoramento do nível das águas do Rio Paranaíba e do Córrego do Monjolo, que percorrem a área urbana.

A ação conta com vistorias aos locais de risco nos vários pontos da cidade e também da zona rural, além de monitoramento com uso de drone, de forma a verificar o comportamento da área de inundação, além da aferição do nível em que as águas se encontram.

Todas as informações são cruzadas e repassadas ao Executivo Municipal, que através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, realiza o planejamento de apoio às famílias em situação de risco.

Depois de uma curta estiagem na segunda quinzena de janeiro, as águas voltaram a subir consideravelmente neste mês de fevereiro, tendo o Rio Paranaíba apresentado nesta terça-feira (08) a medida de 9,40 m acima do nível normal. A aferição constatou que as águas subiram 60 cm durante as últimas 24 horas.

Diante deste cenário e da enchente ocorrida recentemente, as famílias residentes nas áreas atingidas estão sendo orientadas quanto à necessidade de saírem das suas residências, de forma a prevenir novas perdas materiais e risco à integridade física. As previsões climatológicas preveem volume considerável de chuvas para os próximos dias, o que consequentemente elevará o nível das águas novamente na cidade.

O Corpo de Bombeiros Militar continua o trabalho de monitoramento, além de estar disponível 24 horas por dia para ações de resgate e salvamento de eventuais vítimas. As imagens mostram que as águas já atingem áreas de pastagens e imóveis nós Bairros Vila Rosa, Jardim Paulistano, Santa Luzia, Santa Terezinha, São José Operário e Copacabana.