Os policiais prenderam na tarde dessa quarta-feira (07) um homem e sua ex-mulher por agressão e posse irregular de arma de fogo. Por ciúmes, José Tolentino da Costa, 49 anos, teria ido à casa de sua ex-mulher, Sônia Maria de Camargos, 46 anos, e teria a ameaçado e a agredido. Uma vizinha acionou os militares que, na residência, no Bairro Sebastião Amorim II, encontraram uma arma de fogo debaixo do colchão.

Sônia informou que foi casada com José Tolentino por 21 anos e está separada dele há 4 anos e que ele já a ameaçou várias vezes. Ela que não quer voltar com o ex-companheiro contou que ele já falou até em esquartejá-la e depois se suicidar. Sônia informou que a arma que foi apreendida em sua casa é de sua responsabilidade, mas não é dela e nem lembrava mais da garrucha 22.

Sônia que cuida de idosos disse que a arma era uma relíquia do pai. Ela disse que só José sabia onde se encontrava tal arma. O ex-marido, que denunciou que ela tinha uma arma, negou que teria a ameaçado de morte. Segundo ele, Sônia é uma pessoa muito honesta e que é o amor da vida dele. Ele disse que tem ciúmes dela, mas é natural e nunca teria coragem de fazer mal a Sônia que é mãe dos filhos dele.

No entanto, o Sd Adeidson informou que o comportamento de José Tolentino parece não ser nada normal. “Sônia disse que ele tentou até asfixiá-la com o travesseiro e ele quer saber de tudo da sua vida”, informou. Com o ex-companheiro, os militares também apreenderam um material nada normal.

Com ele, foram apreendidas calcinhas, celulares, corda, um vídeo que o casal fez em momento íntimo, foto de Sônia e várias listas de contas detalhadas que serviam para José saber para quem Sônia ligava. Uma amiga de Sônia que a acompanhou até a Delegacia confirmou que ele tem realmente um comportamento muito doentio e já vem a ameaçando há algum tempo.

José Tolentino foi preso por ameaça e agressão e Sônia, que estava bastante abalada, foi conduzida por posse irregular de arma de fogo. A garrucha 22 e um facão, o qual estava no quintal da casa dela, foram apreendidos. Os celulares e as contas telefônicas servirão para a Polícia Civil continuar com as investigações e comprovar as ameaças.