De acordo com o Sargento Osmar, a represa é muito traiçoeira. Ele contou que ela tem cerca de 7 metros de profundidade, sendo que o fundo tem formato em “V”. Ele explicou que ela é rasa nos locais mais próximos da margem, porém se afunda de uma vez. Isso pode ser o motivo deste afogamento e de outros que aconteceram no local.
O bombeiro disse que um colega de João Paulo foi que acionou os bombeiros. Segundo ele, a vítima estava nadando com o amigo e de repente desapareceu. Os bombeiros então foram até lá e depois de vários mergulhos conseguiram encontrar o adolescente. Ele estava no fundo da represa a cerca de 40 metros da margem.
Foram gastas cerca de três horas de trabalho. O Sargento Osmar justificou o prazo dizendo que o garoto estava em um local diferente de onde o colega havia informado e também por causa da pouca visibilidade das águas. Outro fator foi o barro que existe no fundo da represa. Segundo ele, os mergulhadores acabavam se atolando.
A perícia da Polícia Civil foi acionada e fez imagens do local para analisar a causa da morte. Familiares e diversas pessoas acompanharam o trabalho de resgate. Quando ele foi retirado das águas, a dor e a tristeza tomaram conta dos familiares e pessoas presentes. O corpo foi levado para o IML para depois ser liberado para os familiares.
Sargento Osmar alertou os pais e todas as pessoas sobre os perigos dessa represa. Ele informou que, só sua equipe, já esteve no local duas vezes para socorrer vítimas de afogamento. Ele orientou os pais a sempre se manterem vigilantes, não permitindo que os filhos nadem na represa. “Se continuarem nadando, mais mortes acontecerão”, afirmou.
Autor: Farley Rocha
