As Garças acompanham o movimento do rebanho e enquanto se alimentam ajudam no controle da praga.

O período mais quente e úmido do ano é ideal para a proliferação do carrapato. Nessa época do ano os pecuaristas devem ficar atentos, para que a situação não saia do controle. Em Patos de Minas, os criadores estão tendo a ajuda da chamada “Garça Vaqueira”. A ave se alimenta dos carrapatos.

Segundo a Embrapa, a Carrapatose é uma das doenças que mais comprometem o rebanho. Ela causa enormes prejuízos e  grande desconforto para os animais prejudicando o seu desenvolvimento e  produção. Os carrapatos também transmitem doenças que afetam de forma drástica o animal. Em propriedades descontroladas os animais começam a emagrecer, não tem o rendimento esperado e chegam ao extremo de morrer.

Na região Sudeste o controle do carrapato deve ser realizado na época de maior calor que coincide com a época das chuvas, quando aumenta também a umidade relativa.  A partir de dezembro, começa um pico de crescimento do carrapato que deve ser combatido por banho carrapaticida. É nesta época também que surgem as “Garças Vaqueiras”.

Nas áreas de pastagens próximas ao perímetro urbano de Patos de Minas, as Garças Vaqueiras chamam a atenção. Elas acompanham o movimento do rebanho e enquanto se alimentam ajudam no controle da praga. Esta bela ave campestre tem nos carrapatos um dos alimentos preferidos. O gado parece entender a importância das Garças e convivem pacificamente com as aves.

A Garça Vaqueira é originária da África, mas se adaptou muito bem às Américas e tem contribuído com o equilíbrio ambiental.

Autor: Maurício Rocha