Com um clique só foi possível flagrar quatro irregularidades ao mesmo tempo na rua José de Santana.
Não há quem não reclame da confusão em que está se transformando o trânsito de Patos de Minas. Mas a sinalização e a falta de estrutura não são os únicos problemas. O desrespeito às Leis de Trânsito contribui muito para dificultar a vida dos usuários das vias públicas. Com uma câmera na mão, o fotógrafo do Patos Hoje não teve dificuldades para flagrar um festival de irregularidades.

O desrespeito vem de todas as partes. Com um clique só, foi possível flagrar quatro irregularidades ao mesmo tempo na rua José de Santana. A foto da capa mostra o motociclista estacionando na área de carga e descarga, o motorista parado em fila dupla, o ciclista trafegando pela contra mão de direção e o pedestre atravessando a rua fora da faixa de pedestre.

Praticamente sem fiscalização, os patenses e visitantes se sentem no direito de ignorar as Leis de Trânsito. Conduzir veículo falando ao celular está se tornando comum. Estacionar em local proibido então nem se fale. A carga e descarga, os pontos de ônibus, os espaços destinados a idosos e deficientes físicos quase sempre são desrespeitados.

Os motociclistas estão entre os que mais desrespeitam. A viseira nem parece que foi feita para proteger os olhos. Elas quase nunca permanecem fechadas. Os calçados usados por eles também não são os mais adequados. As mulheres conseguem pilotar usando um sapato com um salto de 15 centímetros.

E não são só os usuários das vias públicas que atrapalham o trânsito. As construções no centro da cidade estão usando os passeios para depositar materiais de construção e para fazer massa de cimento. Em alguns casos, os pedestres são obrigados a trafegar no meio da rua, concorrendo com os veículos.

Sem contar os avanços de Parada Obrigatória. Com tantas irregularidades e nenhuma ação efetiva para resolver os problemas do trânsito de Patos de Minas, os acidentes se multiplicam. Os flagrantes foram registrados na semana passada, em um único dia e em menos de uma hora de trabalho.

Autor: Maurício Rocha