A mulher acusada de matar Weveny Kércia de Oliveira Lopes da Silva, conhecida como “Pretinha”, a tiros em fevereiro de 2024, no Bairro Coração Eucarístico, foi absolvida pelo Tribunal do Júri, nesta terça-feira (9), no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas. Stefane Gabriela Fonseca, ex-cunhada da vítima, havia sido acusada de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e perigo comum. A ré teria recebido a chamada “absolvição por clemência”.

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 15 de fevereiro de 2024, a ré teria se aproximado da vítima minutos após ela deixar casa da ex-sogra e efetuado diversos disparos de arma de fogo, causando a morte. O crime foi registrado por uma câmera de segurança. O caso ganhou grande repercussão na cidade à época, devido à, dois dias antes do crime, a casa de Pretinha ter sido alvejada com diversos disparos.

As investigações apontaram que a motivação era desentendimentos devido a ciúmes e um histórico de conflitos entre as duas. A vítima teve um relacionamento com o irmão de Stefane, onde tiveram uma filha juntos. De acordo com a denúncia, durante uma confraternização há cerca de dois anos, a denunciada teria cismado que Pretinha estava tendo um caso amoroso com o marido dela. Elas tiveram um atrito verbal no dia e, desde então, tiveram uma relação de inimizade.

O júri analisou as provas apresentadas pela acusação e pela defesa, que sustentou que a vítima estava ameaçando a acusada e os familiares dela, e pediu a absolvição. Após os debates, os jurados entenderam que Stefane cometeu o assassinato, mas também votaram pela absolvição.

No contexto de Tribunal do Júri, a ré recebeu a chamada “absolvição por clemência”.