A 9ª sessão de Júri deste ano terá mais três julgamentos que devem movimentar o Fórum de Patos de Minas. Três réus acusados de matar Armando Corrêa de Magalhães na casa dele, no Alto Limoeiro, por desacerto de drogas, serão julgados no dia 29 de novembro. Dois jovens acusados de tentar matar Fábio Henrique Franco também por causa de drogas serão julgados no dia 30 de novembro. E o que mais mexeu com a sociedade patense. Ronyerison Barbosa Soares vai a júri popular no dia 1º de dezembro. Ele é acusado de matar a estudante e ex-companheira Graciele Cristina Gomes dentro de uma escola pública.
O primeiro julgamento terá como réus Dionnatan Lucian Souto, “Capa”, Rafael Rodrigues dos Reis Andrade, “Rafinha”, e Elcio dos Santos Brito Filho, “Negão”. Eles são acusados de matar Armando Corrêa de Magalhães na casa dele com golpes de faca. De acordo com a denúncia, Armando convidou os autores para uma festa e, quando estava embriagado, foi surpreendido pelos autores que o seguraram e o golpearam com uma faca, causando sua morte. O crime teria sido motivado por causa de uma pequena dívida de drogas.
O segundo julgamento terá Alex Júnio Amorim Souza, “Alex Macoinha”, e Nilton César Mesquita Rocha, “Niltinho”, como réus. Eles serão julgados no dia 30 de novembro por disparar contra Fábio Henrique Franco de Souza em 3 de setembro do ano passado quando ele conduzia sua motocicleta no Bairro Jardim Panorâmico. Segundo a denúncia, Fábio que conseguiu sobreviver tinha uma pequena dívida referente ao tráfico de drogas com os autores e este foi o motivo do crime.
O terceiro julgamento deve movimentar mais uma vez o fórum de Patos de Minas. Ronyerison Barbosa Soares, 21 anos, será julgado no dia 1º de Dezembro por ter disparado contra a ex-companheira e estudante Graciele Cristina Gomes, que tinha 18 anos na época. O acusado teria tirado a garota da aula de física e, no pátio da escola, disparado sem dar chances para a garota. A mãe de Graciele, com o bebê da vítima no colo, reconheceu a filha caída no chão.
O crime chocou a sociedade. Pais de estudantes, amedrontados com a morte da estudante, clamaram por segurança nas escolas públicas. E depois, na época da prisão de Ronyerison, os ânimos voltaram a ficar exaltados. Ele contou que o motivo da violência foi porque ficou sabendo que a garota havia o traído. “Ele ficou tão transtornado que nem soube quantos tiros efetuou”, contou o delegado depois de ouvir o acusado. Ele vai a julgamento por homicídio duplamente qualificado e pode ser condenado a mais de 12 anos de prisão.
Autor:
Farley Júnio
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