O enorme eucalipto desabou em cima de uma Fiat/Strada com dois ocupantes que ficaram presos entre as ferragens.
Um acidente na noite dessa quarta-feira (13) na MGC 354, KM 106, município de Lagamar, mostra que os riscos nas rodovias vão além do que os motoristas imaginam. Quando transitava normalmente pela rodovia, um eucalipto enorme desabou em cima de uma Fiat/Strada com dois ocupantes que ficaram presos entre as ferragens. O motorista de uma caminhonete S10 não percebeu a árvore e também acabou batendo.

De acordo com informações da Polícia Militar, o acidente aconteceu por volta das 22h15. O motorista da pick up, o produtor rural, Sebastião Alves Pereira, 70 anos, e o passageiro, Dionys Pereira de Amorim, 50 anos, perceberam que a árvore estava caindo, mas não tiveram muito o que fazer. A forma encontrada para não ficarem feridos com maior gravidade foi se deitarem no interior do carro.

O peso da árvore deixou o veículo totalmente danificado e as duas vítimas ficaram presas nas ferragens. A Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência. Após uma hora, com a ajuda de populares e de uma retroescavadeira, os policiais conseguiram com cuidado remover a árvore de cima do veículo e fazer a retirada dos ocupantes. Sebastião e Dionys tiveram apenas ferimentos leves.

Os dois foram levados para o Pronto Socorro de Lagamar para receberem atendimento médico. E por pouco não houve outro grave acidente no local. O motorista da caminhonete S10, Jean Júnior Silva Dias, 20 anos, que seguia em sentido a Patos de Minas, não percebeu a árvore e também bateu no tronco dela. Apesar do susto, o jovem não teve qualquer ferimento.

A pista foi desobstruída e o trânsito liberado no local. O grave acidente, de forma até inusitada, chama a atenção para os perigos no trânsito. As autoridades orientam os motoristas a transitarem com atenção e respeito às leis de trânsito. As estatísticas mostram que os acidentes acontecem na maioria absoluta por desatenção ou desrespeito às regras de trânsito, mas nesse caso pode-se dizer que foi mesmo muito azar.

Autor: Farley Rocha