Como se não bastasse o trânsito cada dia mais tumultuado pelo crescimento da frota de veículos, o sistema viário de Patos de Minas ainda encontra obstáculos que beiram ao absurdo. A empreiteira responsável pela restauração dos gabiões do Córrego do Monjolo, por exemplo, se sente no direito de fechar a avenida Fátima Porto como se a via fosse de propriedade dela.

Os próprios moradores já chamaram a atenção para o risco de acidentes no local. Com a via fechada, os motoristas são obrigados a retornar ou a dar inúmeras voltas para chegar ao destino. Na manhã dessa segunda-feira (22), um caminhão teve que fazer inúmeras manobras para conseguir voltar, por que a pista estava fechada e não tinha como seguir.

Os motoristas reclamam do desrespeito da empreiteira. Desde que iniciou a obra, ainda no ano passado, a empresa vem interditando trechos da avenida Fátima Porto sem que seja feito um comunicado à população. O Código de Postura do Município determina que, para fechar uma rua, o órgão ou empresa responsável informe a população com dois dias de antecedência. Além disso, é necessário ter autorização da prefeitura.

O secretário de infraestrutura, Ricardo Medina, disse que vai avaliar em que condições a empreiteira está fechando a avenida Fátima Porto e se há autorização da Divisão de Trânsito para este tipo de interferência no funcionamento da via. A empresa não possui escritório em Patos de Minas.