Sede da 86ª Cia da Polícia Militar e do Projeto Olho Vivo.

A diretoria do Conselho Municipal de Segurança Pública de Patos de Minas nega qualquer irregularidade na destinação dos recursos arrecadados para a reforma do prédio que abriga a central de monitoramento do Projeto Olho Vivo. A denúncia foi feita pelo comando da Polícia Militar, após receber reclamação de um fornecedor da obra que não teria recebido os valores combinados.

De acordo com o major Furst, subcomandante do 15º BPM, a obra custou R$ 61.500,00 e foi custeada com dinheiro doado pela comunidade. O valor foi cuidadosamente calculado e a destinação da verba ficou a cargo do Conselho Municipal de Segurança Pública – Consep. Após a conclusão da obra, a empresa que fez o piso de granitina alegou que não conseguiu sacar o cheque no valor de R$ 4.589,00.

O caso foi levado ao Ministério Público pelo comando da Polícia Militar. De acordo com o major Furst não há desconfiança de desvio de recursos por parte dos membros da entidade, mas como trata-se de dinheiro público, o comando achou por bem levar o caso para o Ministério Público para que fosse feita à prestação de contas.

A diretoria do Consep se mostrou surpresa com a decisão. Fernando Diniz diz que a entidade vai prestar contas de todo o dinheiro que foi gasto na obra e negou qualquer irregularidade. O presidente se mostrou chateado com a decisão, que pode denegrir a imagem dos membros do conselho, que são voluntários e que se dedicam para contribuir com o trabalho da segurança pública em Patos de Minas.