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As moradias estão prontas desde o mês de outubro. Mas as famílias que adquiriram os imóveis não conseguem se mudar. Aline Naves ainda estava gestante. Ela disse que planejou ter o filho na casa nova, mas o sonho se transformou em decepção. Há quase dois meses, a família tenta tomar posse do imóvel e não consegue.
De acordo com os mutuários, um jogo de empurra-empurra está causando indignação. A empresa responsável pela construção das casas alega que as moradias estão prontas e que a liberação depende da Prefeitura. Ela diz que procurou a Prefeitura inúmeras vezes, mas o órgão vem sempre protelando uma solução para o problema.
A Celma Oliveira está na mesma situação. Ela também comprou um imóvel no condomínio e aguarda a liberação da Prefeitura para tomar posse da casa. Além do transtorno de ter que continuar no aluguel, a preocupação é porque as casas são financiadas e têm prazo para utilização dos recursos. Se perder esse prazo, elas terão que iniciar todo o processo de novo.
Na tarde dessa segunda-feira (16), Aline e Celma foram até a Prefeitura em busca de uma solução para o problema. A informação é de que alguns moradores do condomínio fizeram acréscimos irregulares em suas moradias e isso estaria impedindo a liberação da documentação por parte da Prefeitura.
Nesta terça-feira (17), os mutuários deverão ter um encontro com o secretário municipal de planejamento, João Paulo Alves de Faria, em busca de uma solução para o caso.
Autor: Maurício Rocha